Quando Araújo, um simpático velhinho de quase oitenta anos de idade, descobre que as árvores de uma praça quase abandonada de sua cidade vão ser derrubadas para dar lugar a um moderno shopping center, fica inconformado. Imediatamente, corre até a praça para ver se a mangueira, sua árvore preferida, ainda está de pé. Por sorte, ela ainda está lá, como ainda está lá o pequeno coração que ele havia gravado no tronco da árvore anos antes, com os dizeres: "Araújo ama Ophélia". Araújo decide, então, ir atrás da Ophélia, sua primeira namorada, que ele não via há quase sessenta anos. Depois de conversar com ela e relembrar o passado, Araújo lhe fala do perigo que ameaça a bela árvore, que tanto significado tinha para eles.Uma mangueira de mais de cem anos vive frondosa ao lado de várias outras árvores numa praça da cidade. Uma construtora pretende derrubar tudo para construir no local um moderno 'shopping center'. 'Essas árvores são trambolhos inúteis que só ocupam espaço! Não têm função nem dão lucro para ninguém', garante o engenheiro-chefe da obra. Ele só não contava com a força, a alegria e a coragem de Araújo e Ophélia. Os dois velhinhos, ex-colegas de infância, agora com quase oitenta anos de idade, não se conformam com a situação. Decidem, então, impedir que a mangueira seja cortada, nem que seja na marra.