novembro é um daqueles poemas que nos transportam. não importa onde você esteja neste momento, ao começar esta leitura, você vi imergir imediatamente em uma reflexão profunda sobre os recomeços, sobre a cura, sobre o autocuidado e sobre quem queremos ser. a poesia de luz ribeiro, sempre reflexiva, aqui ganha uma nova dimensão. este pequeno manual de como fazer suturas orienta nossas mãos e olhares contra a apatia e a subserviência impostas todos os dias por uma sociedade opressora. muito além de ensinar, este manual apresenta a própria prática da sutura da alma. novembro não é prescritivo, não se propõe a concluir ou a determinar nada, mas, sim, é o início de um processo maior de conscientização histórica de quem somos. a partir de agora, todo dia é novembro.