Um dos maiores épicos da literatura islandesa, Gente independente conta a saga de Gudhbjartur Jonsson, camponês que, após trabalhar dezoito anos para o intendente de Myri, consegue dar entrada na compra de seu próprio terreno e se livra da servidão, tornando-se proprietário da Casa Estival. No espaço recém-adquirido ele passa a viver com Rósa, sua esposa, que teme as lendas sobre possíveis assombrações que infernizam a vida dos moradores do lugar: segundo as mais antigas crônicas do país, o território que eles habitam é assombrado pelos fantasmas de Kólumkilli - feiticeiro de grande reputação e líder dos irlandeses que conquistaram a região no passado - e de Gunnvör, mulher-vampira que ali morara anos antes da construção da Casa Estival. Turrão, Jonsson se mantém alheio às crendices e luta por sua independência. Originalmente publicado em 1934, chega ao Brasil Gente independente, clássico da literatura moderna que valeu ao islandês Halldór Laxness o Prêmio Nobel de Literatura de 1955.