Em um sensível e lúcido elogio à maturidade, Hermann Hesse, Nobel de Literatura, mostra que a velhice pode ser tão rica e exuberante quanto a juventude Em Com a maturidade fica-se mais jovem, Hermann Hesse dedica-se com lirismo ao último desafio de sua longa vida de escritor: aceitar graciosamente a velhice e a proximidade da morte. Os belos textos trazem histórias cheias de referências a experiências pessoais, autoanálise e confissões literárias. A influência de Nietzsche, o conhecimento da psicanálise, a austeridade religiosa e o ceticismo subsequente estão representados em impressões sobre a efemeridade e a transitoriedade do mundo. A índole acentuadamente romântica transparece nas breves histórias e em seus pensamentos. Há ainda recordações íntimas, pequenos poemas em prosa e em verso, aforismos e breves tratados filosóficos. A natureza variada dos textos escolhidos marca a pluralidade do autor e aborda a dicotomia entre corpo e mente, espiritualidade e materialismo [...]