(...) trabalhos como o de Ronaldo seguem e seguirão sendo necessários. Sua potência de dialogar concretamente com o senso comum, com as pessoas que legitimam este estado de coisas, é uma de suas principais virtudes. Precisamos cada vez mais nos livrarmos de expressões pernósticas, linguajar rebuscado e demais vícios dos juristas que os afastam da realidade. Pessoas comuns precisam deixar de ser vistas como somente objetos de pesquisa. São sujeitos com quem o diálogo é indispensável. Portanto, é preciso humildade para relativizar, com sucesso, os fluxos punitivistas. Eis um ótimo começo.