O cérebro é um exemplo único de órgão duplo, em que as duas metades, direita e esquerda, têm atribuições funcionais diferentes. Mas esta divisão das competências entre os dois hemisférios cerebrais é idêntica para todos os seres humanos? J.-L. Juan de Mendoza reflecte sobre esta e outras questões, colocando o problema do determinismo biológico e cultural daquela organização cerebral. Quais as diferenças entre o cérebro do homem e o da mulher? Que relação tem a aprendizagem da nossa língua materna e o futuro funcionamento do nosso cérebro? Depois das descobertas em neuropsicologia permanecerem praticamente imutáveis durante muito tempo, ultimamente tem existido uma evolução significativa neste domínio, de que este livro fascinante é testemunho.J.-L. JUAN DE MENDOZA, professor de Psicologia na Universidade de Nice-Sophia-Antipolis, lecciona a todos os níveis do curso universitário, do DEUG ao doutorado, os conteúdos e o avanço da psicologia experimental. Os temas abordados no seu ensino dizem respeito principalmente à metodologia da investigação, à estatística, à percepção, à memória e à neuropsicologia. É doutor em Fisiologia Animal e titular de uma habilitação para dirigir as investigações em psicologia. No quadro do laboratório de psicologia experimental e comparada da Universidade de Nice, as suas actividades de investigação versam essencialmente sobre o estudo das relações existentes entre processos perceptivos, actividades mnésicas e especialização funcional dos hemisférios cerebrais. Publicou numerosos artigos em revistas especializadas