Protestos marcaram o início da segunda década do século 21. Da 'Primavera árabe' aos estudantes chilenos, das ruas de Atenas à Wall Street ocupada, dos subúrbios londrinos às praças de Itália e Grécia, o mundo viu-se agitado por 'indignados' de todas as cores. Um retorno a manifestações políticas que se pensava estivessem extintas? Uma volta ao século 20? As manifestações desses movimentos sociais seriam saudosistas, inconsequentes e ingênuas? Os temas e as formas de 'protesto' são variados. Em comum, esses movimentos reclamam 'contra o sistema'. Como o direito serve ou reage às manifestações sociais? É possível protestar contra a sociedade da qual fazemos parte? E protestar contra a sociedade valendo-se do seu direito? Como interpretar a utilização que os movimentos sociais fazem do direito? Como interpretar a interpretação jurídica? Existe uma interpretação sociológica da interpretação do direito? O livro de Celso Fernandes Campilongo enfrenta essas questões.