O Direito Internacional ganha os contornos contemporâneos a partir do Congresso de Viena de 1815. Henry Kissinger vê neste momento fundamental da diplomacia internacional o divisor de águas da diplomacia pela força e da força da diplomacia. Mais uma vez o Império da Lei é confirmado pela Razão. Ser e pensar não estão separados um do outro. O ser é o pensar e o pensar habita apenas no ser. Por isso a liderança deve agir exclusivamente pela Razão, excluindo as sombras, ou seja, a violência, nas relações internacionais. Os congressos internacionais em solo europeu eram a tradução da unificação do continente em nível diplomático. Uma ordem internacional com traços eminentemente europeus se estabeleceu no século XIX. O Brasil é uma nação Ocidental, pois isso de cultura e formação europeia. O Mundo Restaurado é o mundo da diplomacia. A paz torna-se um pré-requisito para as negociações entre os Estados Soberanos. [...]