“Você nunca vai se livrar das palavras”, alguém diz em A silenciosa inclinação das águas<\/i>. E são elas, as palavras, despertadas pela angústia, pelo medo e pela raiva, mas também pela redenção, pela cura e pelo amor, que sulcam com peso e força os conflitos narrados neste terceiro volume da tetralogia que acompanha a história de Magnólia e sua família. Da nevada Noruega, onde o corpo dela aparece à beira de um lago semicongelado, viajamos para a Suécia, última parada de uma atribulada viagem pela Escandinávia. É lá que diferentes tipos de luto se confundem com conhecidos silêncios, levando cada um a enfrentar seus maiores desejos, terrores e segredos. Uma continuação tensa e intensa que se abre para um último e obscuro capítulo.