No cristianismo, é a vida de fé das comunidades que leva à redação dos escritos, não o contrário! Assim, não são os livros que criam a Igreja, mas é a Igreja que vê espelhada nesses livros a própria fé. Nesta obra, a formação do Novo Testamento é examinada por este estudo em suas três dimensões: 1) a referência à aliança ou ao novo pacto que Deus sancionou com o homem em Jesus Cristo, englobando o Testamento Antigo da Lei dada a Moisés no Sinai; 2) o conjunto literário dos vinte e sete escritos qualificados precisamente como “neotestamentários”, que testemunham, sob várias facetas, o fato de um novo ordenamento concedido como graça por Deus em Cristo; 3) a aceitação normativa desses escritos por parte da comunidade cristã (cânon).