De repente, Ingrid Betancourt, cativa na selva colombiana há cinco anos e nove meses, dava sinal de vida - numa longa carta à sua mãe Yolanda e à sua família, escrita num só fôlego, a refém dos guerrelheiros, no fim das forças, procura dizer o essencial. Sua mensagem, aqui apresentada pelos filhos, é uma vibrante declaração de amor, bem como um libelo pela liberdade à altura dos grandes textos da História. Em resposta, sua filha, Mélanie, que mobiliza opinião pública e governantes desde os 16 anos de idade para salvar a mãe, junto com seu irmão Lorenzo, envia-lhe uma mensagem digna e pungente. Essas duas cartas falam direto ao coração, resumindo por si sós toda a dor e grandeza do Homem. Ex-refém das FARC, mantida em cativeiro na selva colombiana por seis anos, Ingrid Betancourt descreve para seus familiares a sua solidão e o seu calvário, em uma carta que é uma declaração de amor e uma ode à liberdade. Em uma carta-resposta, sua filha lhe passa uma mensagem capaz de despertar a solidariedade em cada um de nós. "Cartas À Mãe" é um drama familiar, que resume por si só toda a dor e a grandeza do homem.