O título desse conjunto de artigos é, na realidade, uma provocação. Sendo a fronteira, como conceito, uma zona permeável capaz de promover a interação entre determinado sistema e seu entorno, não faz sentido dizer que as artes cênicas estejam desprovidas de fronteiras. O que se nota, é que essa modalidade artística apresenta fronteiras "porosas", estabelecendo assim intenso diálogo com outras artes, incorporando e transformando outras linguagens, da dança ao teatro, das artes plásticas às novas tecnologias. Daí a provocação "sem fronteiras". Artes Cênicas sem Fronteiras é uma coletânea de artigos que reúne trabalhos de: Renato Ferracini, Lenira Rengel, Adriana Vaz Ramos, Regiane Caminni, Fabio Sadao Nakagawa, Michiko Okano, Nourit Masson Sékiné e Karin Thrall.