Segundo a autora, o ciumento é um inquieto como todos os apaixonados, porém com a certeza adicional de que mais dia, menos dia, se é que já não aconteceu, a pessoa amada o trairá. 'Cansado de tanto prever as infidelidades que julga adivinhar, ele espreita, desassossegado e ofegante, o mais ínfimo sinal de desamor naquele a quem ama. Embora estejamos mais habituados a deplorá-lo do que a ver nele um carrasco, às vezes o ciumento parece procurar provocar os tormentos que teme'.