Nó d’Alma não deve ser lido de “um todo”, de uma vez, como se fosse um romance ou prosa. Aconselha-se “sorvê-lo” em conta-gotas, uma por uma das palavras e dos seus sentidos (ou seus “não sentidos”), com vagar como se balança em uma rede em dia de brisa, folhando cada página, indo para o fim sem pressa, voltando, relendo, “desentendendo” o entendido e depois esquecendo-o na mesa da sala, para voltar a lembrar-se de lê-lo dias, meses, anos depois... quando voltará a ter (ou ser) “sentido”, ou não.Pode ser visto como uma analogia as dores e alegrias que cada ser humano sente na alma (ou no coração ou nas lembranças). “Nós” significam entrelaçamentos (como em uma corda) que cada um sente no decorrer da vida.