Um (anti) herói quixotesco que se esconde do mundo num apartamento do hotel Quitandinha. Uma contorcionista mongol com ares de Mata Hari. E um sinistro atirador de facas da Transilvânia. Esse é o estranho trio de 'A CONTORCIONISTA MONGOL', que transporta o leitor desde a Serra de Petrópolis até as montanhas do Tibet, passando por Paris e por um campo de treinamento na Suíça - onde os guerrilheiros pertencem a organizações, como a Frente de Libertação dos Anões de Jardim e os arremessadores de tortas da Brigada Internacional dos Confeiteiros. Além de descrever as obsessões do corpo - sexual, gastronômica, etílica -, a visão politicamente incorreta da mulher fatal, do amor bandido, 'A CONTORCIONISTA MONGOL' tem um enredo com múltiplas saídas - como um Quixote embriagado com os romances de cavalaria, não teria o herói fantasiado todos estes lances de espionagem? Chegou realmente a viajar ao Tibet ou ficou para sempre no Quitandinha? E vai, ou não vai morrer no final?