Pressoto é um poeta das essências, buscando o cerne dos fatos e a gênese dos sentimentos mais profundos. Nele a poesia já nasceu adulta; fazendo sua casa de gestos, olhares perdidos na distância, batidos de asas no quintal, uma porta aberta para o mundo, o sol nos canteiros, a palavras soltas ao léu, a lua grande fora, as horas inchadas que ele recolheu como um ourives e conservou em si, bem sabendo que a memória é o tesouro dos poetas.