Amavios da Fronteira convocam seu possível leitor para uma relação amorosa e desejante com as linguagens fronteiriças e gozosas que se cruzam em sua temática e construção, bem como o convoca a ler e, por conseguinte, a pensar a partir de uma epistemo logia fronteiriça despoética outra que procura seduzir o leitor por meio de um lugar epistemolígico ainda não visitado por esse mesmo leitor. Adentrado esse mundo pequeno de encantos, amavios e gozos de linguagens e de versos, o leitor corre o risco de se comungar com os amavios de toda ordem que se esboçam nas bordas dos versos. Ao poeta parece caber o lugar de jogar com seu leitor imaginário em torno de um lugar amatório e desejante para onde converge sua despoética.