A hipertensão arterial é um dos mais importantes fatores de risco para a doença cardiovascular e atua de forma linear, contínua e independente. Estudos epidemiológicos vêm demonstrando a importante associação da hipertensão arterial sistêmica com as condições de vida, exposição ambiental e fatores comportamentais, os quais, associados aos fatores fixos, levarão a importantes diferenças no risco da instalação da HAS, bem como na intensidade e prognóstico dos casos. Nesse contexto, a hipertensão arterial sistêmica, antes um agravo bem menos freqüente, passou a ter grande importância na organização dos serviços do sistema de saúde, com ações voltadas para a promoção, prevenção, atenção básica, atenção ambulatorial e hospitalar especializada, além de serviços de apoio diagnóstico nos diferentes níveis do sistema de saúde. Esses fatos mostram relevância dos esforços que devem ser realizados na atenção primária, contribuindo assim para a redução dos custos da assistência hospitalar e um melhor nível de saúde da população.