Nas primeiras partes deste ensaio Jean-Claude Bernardet acompanha a trajetória da influente noção de autor no cinema, tal como definida pela política do autor na França nos anos 50 e transformada pelos críticos no Cinema Novo brasileiro na década de 1960. Em sua parte final, ele aborda as vicissitudes sofridas por esse conceito nos anos 68, em decorrência da afirmação do cinema militante e do sucesso do chamado anti-humanismo francês. Em trabalho denso e minucioso, Jean-Claude Bernardet desloca a câmera para destacar os pontos de vista sobre o tema da autoria cinematográfica dos mais importantes críticos, escritores e cineastas franceses e brasileiros,