Neste ensaio, o filósofo e urbanista Paul Virilio discute a amplitude das novas tecnologias e aponta para os riscos do totalitarismo da colônia global multimidiática. Especialista em questões estratégicas, o autor mostra claramente como o imperialismo da comunicação em tempo real é um componente essencial do complexo militar-informacional contemporâneo que impõe à sociedade uma noção de informação como algo puramente estatístico. Mostrando que toda arte é uma Arte de Motor, Virilio reflete sobre as transformações dos motores e suas conseqüências nas modificações radicais da percepção.