O exílio do silêncio apresenta uma nítida dicotomia que deixa transparecer, em última instância, o clássico balançar (e não dilema) entre o corpo e o espírito. É pois bastante significativo o fato de os chamados temas eternos - o amor, a morte, o tempo, a liberdade -, e a obsessão do autor pela identidade, se apresentarem de modo tão ascético que às vezes parecem máximas.