A miséria, a injustiça, a exploração, a dominação, o poder, o sexismo... provocam cotidianamente nossa indignação e nossa vontade de não permanecer passivos. Mas se a revolta individual é o ponto de partida de toda tomada de consciência, de todo engajamento, ela sozinha não pode conduzir grande coisa. Para transformar a realidade, devemos dar-lhe um sentido...Passar da revolta à revolução é ser capazes, ao mesmo tempo que lutamos contra esse sistema que nos canibaliza no cotidiano, de abrir as perspectivas de um outro futuro, propor um projeto social, um futuro em ruptura com aquele que nos prepararam. Nossa constentação radical da sociedade atual acompanha-se da profunda convicção de que uma sociedade de liberdade e de igualdade é possível e realizável. Essa obra, redigida pela União Regional Rhône-Alpes da Federação Anarquista francófona, pinta seus esboços, em rápidas pinceladas.