Este livro trata de um tipo de relação com os aparelhos, a relação com as interfaces gráficas. Acredita-se que esta nova relação pode servir como exemplo para um modo de diálogo mais rico com o mundo por remeter à possibilidade da manifestação da subjetividade no trato com a tecnologia. Esta obra é baseada numa esperança, a de que as interfaces gráficas e as mudanças a que elas podem levar propiciem uma relação com os aparelhos mais atenta às diferenças. A associação da arte e da técnica é percebida como uma fonte de potencialidade para a sensibilidade humana. É um trabalho de relevância acadêmica com acessível leitura, cuja maior contribuição talvez seja de fomentar, não a descrença, mas a confiança em um mundo dominado pela fusão da mão sensível e do número exato.