Um cão, um carro, uma estrada. Assim principia este livro sem palavras, uma experiência de leitura fora do comum, que conquistou milhares de admiradores em todo o mundo. Lançando mão de pouquíssimos elementos, Gabrielle Vincent explora as várias intensidades de linha e de tonalidade do grafite para contar as andanças de um cão abandonado e sua busca por um lugar no mundo. Nesta narrativa visual, o branco da página pode ser estrada, praia, campo, céu ou cidade. E é precisamente nessa margem de liberdade que reside a força poética de "Um Dia, Um Cão", pois, entre o que é figurado e o que é apenas sugerido, há uma vasta gama de emoções, a que o leitor responde unicamente com sua imaginação.