O sujeito cuja abordagem quero especificar aqui me parece não se caracterizar nem por sua plenitude, nem por seu natural, mas, bem antes, se definir como uma função precária, saída da prematuridade do bebê humano e, como tal, depende das primeiras transações pulsionais com a mãe e das respostas (verbais, gestuais) desta. Essa "condição do sujeito" será reiterada, durante a vida, através de diversas experiências de interação subjetiva sob a forma de um certo colocar em paixão; isso pelo fato de seu surgimento entre jogo pulsional e jogo significante, com a parcialidade fundamental que ele adquire por essa mesma condição. Trabalhar como psicanalista para que um paciente instaure melhores relações funcionais entre os registros de sua psique não implica que se deva ceder às ilusões unificadoras, globalizadoras, simplificadoras, isoladoras; supõe que não se pare de considerar essa heterogeneidade que a metapsicologia freudiana precisamente se esforça por definir. Assim