José Lins do Rego escreveu cinco romances a que nomeou 'ciclo da cana-de-açúcar', numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo mais realista pelo autor. 'Menino de engenho' (1932), 'Doidinho' (1933) e 'Banguê' (1934) estão centrados no personagem Carlos de Melo e apresentam grande unidade. 'Usina' (1936) é a expansão desse núcleo inicial. E 'Fogo Morto' (1943) é um livro síntese desse ciclo.