Volume final da tetralogia iniciada com Hominescências Nesta obra espetacular, Michel Serres nos conta uma das mais longas narrativas do mundo, uma história da qual homens e mulheres, saídos um dia da África, se encontram hoje, dezenas de milhares de anos após terem se separado. Não é linear, nem tampouco previsível. O autor explica como ele mesmo não conseguiu atravessar a pé o imenso continente-berço e por que já não acreditamos na história das pátrias e das nações. Serres também explana sobre temas como a razão pela qual Orfeu deixou escapar a sua Eurídice; a que trabalho indispensável se dedicaram as nove Musas; como marinheiros se tornaram voluntariamente leões e mosquitos; por que as estátuas assírias possuem asas e cascos; de que modo os deuses astecas combinam plumas e pelos; e, por fim, por que Eva foi desobediente no paraíso. Em resumo, ele discorre nesta obra sobre como a raça humana se tornou bem-sucedida ou fracassada. Na impossibilidade de definir o Homem, o autor o relata e estas várias narrativas desenham um novo humanismo. Em Narrativas do Humanismo celebra-se o casamento dos contos com o saber.