Qualquer projeto de desenvolvimento sustentável passa pela área das finanças. Não é por outra razão que o tema ganha impulso recente após a Conferência Rio +20, realizada na mesma cidade em 2012, tendo como um de seus temas centrais a implementação de uma Economia Verde. Como canalizar investimentos para novas tecnologias e atividades menos impactantes? Como oferecer ao investidor informações sobre a sustentabilidade das atividades nas quais seus recursos são colocados? Como reduzir a dependência econômica das de maior impacto? Os desastres e problemas ambientais de modo geral constituem um risco financeiro? A regulação estatal é uma resposta para minorar esse risco? Quais as possibilidades e limites da autorregulação criada pelas próprias instituições para esse fi m? A instituição financiadora teria alguma espécie de responsabilidade por danos ambientais? Essas e várias outras questões são competentemente respondidas nesta extensa e abrangente obra de Luciane Moessa de Souza.