Criação verbal de uma outra dimensão e realidade em cascata, como não poderia deixar de ser na criação literária, Claudio Willer permite caminhar através de suas experiências, estranhas, insólitas, particulares e inauditas, mas soberbas e elementais. Poeta da geração 60, Willer traduziu e viveu Allen Ginsberg, Antonin Artaud, entre outros, e traduziu e introduziu no Brasil as obras completas de Lautréamont. O poeta de Anotações para um apocalipse, Dias circulares e Jardins da provocação lança, ao lado dessas obras de grande poder lírico e emotivo, questões fundamentais acerca da construção da modernidade no Brasil, na periferia.