Da Igreja da Glória até a praia de Copacabana, de São Gonçalo ao mercado de Madureira, Joana fez trabalho de campo desde o início dos anos 1990, observando os despachos, seguindo os balaios, participando dos rituais, mergulhando nos arquivos, conversando com muitas pessoas. Ela conta mais de um século da história da aglomeração urbana através das atuações dos devotos de Iemanjá. O livro analisa em particular as transformações dos espaços sociais da religiosidade, as disputas por alguns espaços públicos da cidade entre umbandistas e católicos, e as ondas recentes de intolerância religiosa (oriundos de movimentos evangélicos) que depredam monumentos de Iemanjá.