Quem lê este livro fica com vontade de conhecer a escritora, mas, sobretudo, fica com sede de conhecimento. É uma lição de cultura, uma lição literária. Conhecer Stravinski, Homero, Exupéry, Pessoa. Ser amigo dos pensadores amigos de Ana, pois a familiaridade visceral com que os textos conversam com o leitor, misturam todos os tempos, pensamentos e instâncias. Literatura de alta qualidade, pessoa de alta monta, tudo o que falta na atualidade de frágeis mímicas do existir contemporâneo. Ler Ana é viajar, sublimar o presente infértil, recordar que algo mais elevado ronda a potencialidade humana.