Sul do Brasil, década de 20. Cidade de Majestosa, colonização alemã. Língua e costumes alemães. Construções típicas e a pasmaceira de uma cidade em que ninguém sai da linha. Até que o governador nomeia o jovem advogado do Recife para o cargo de promotor público. A missão? Conter uma suposta célula separatista da cidade, que ameaçaria dividir o país. Apaixonado por romances policiais, o promotor Adroaldo chega à comarca de Majestosa decidido a pôr em prática as técnicas dos livros que se acumulam em sua biblioteca. Mas nada funciona exatamente como pretende. Quando não é o desconhecimento da língua que o mete em confusões, é o choque cultural que faz com que enxergue crime e má-fé onde menos se espera. Uma metáfora moderna que explora o quixote que há em cada um de nós.