Araci Quintanilha, proprietária da Casa Quintanilha de leilões, no Rio de Janeiro, vive dias de expectativa com a aproximação de um leilão, no qual estará à venda a tela, O Véu. A obra, que todos acreditavam ter sido destruída em um incêndio, havia sido condenada por lideranças muçulmanas, por retratar uma mulher seminua, usando o véu islâmico. O quadro é associado a inúmeras mortes, inclusive a do pintor, Lourenço Monte Mor. Segredos ligam o quadro ao assassinato de Abu al-Horiah, na Árabia Saudita, líder de uma organização conhecida por Azadi - responsável por atentados terroristas. Com a morte de Abu al-Horiah e de seu filho Arsalan, tido como sucessor na organização, acreditava-se que a atuação da Azadi estivesse extinta. No entanto, a organização se rearticula sob o comando de uma mulher, Umm al-Hakika. Rumores sobre o ressurgimento da Azadi coincidem com a chegada ao Brasil de Mohsen Khajepour. Às vésperas das eleições presidenciais iranianas, Mohsen Khajepour é assassinado em circunstâncias misteriosas. Quando o leilão é anunciado e a opinião pública toma conhecimento de que a obra não sucumbiu ao incêndio, Araci Quintanilha se vê arrastada para um redemoinho de acontecimentos nos quais sua segurança está em risco. Ameaçada por terroristas, Araci é tragada por uma conspiração internacional, na qual o quadro se torna a chave de um segredo que pode mudar a geopolítica do mundo.