Assim como Jean de Lery, somos todos navegantes no mar da existência, porém, como lembra Fernando Pessoa, "Navegar é preciso, viver não é preciso" os navegantes das naus feitas de madeira e pregos possuem recursos tecnológicos para se dirigir apesar das intempéries e incertezas do percurso. Os navegantes das nas de carne e ossos não contam com os mesmos recursos, porque a existência é incerta, não precisão.