Um livro será sempre pequeno para contemplar reportagens inesquecíveis, pois são muitas e temos um óbvio limite de páginas. Daí a decisão de delimitar o período, o grupo de autores e a quantidade de textos aqui publicados. Aliás, sempre foi uma prática comum entre os jornalistas lidar com essas restrições. Antes era determinar o número de linhas nas velhas laudas de papel e o número de toques das obsoletas máquinas de escrever na composição dos títulos, agora são os caracteres e a parafernália tecnológica de comunicação. Mas, essas técnicas que vão se sucedendo pouco representariam se a elas não fosse acrescentada a vivacidade dos repórteres e a sensibilidade dos editores. É essa mescla de oportunidade, inteligência e desenvoltura dos jornalistas que se mostra nessa publicação. Uma profissão que exige disposição emocional e mental, muita criatividade, vigor e, acima de tudo, respeito ao leitor no trato e transmissão da informação.