"Na segunda hermenêutica do professor Leodegário A. de Azevedo Filho, o trovador Pero Meogo emerge livre da linearidade característica dos nossos estudos estudos medievais. Sobretudo porque anlista soube ser sensível à peripécia meta-textual do analisado. Colocou-o no centro de um vasto sistema narrativo, onde o poeta aparece como um hábil transgressor de códigos e como um eficiente instaurador de símbolos. E aí as cantigas de amigo surgem como formas confluentes, pluridimensionais, subvertendo a delimitação convencional dos gêneros literários." Eduardo Portella