O cotidiano de escravos , negros e mulatos nas Minas Gerais do século XVIII - denominados na época gentes de cor - é o objeto central deste livro. Partindo de questões aparentemente simples (o que comiam, como se vestiam, onde moravam) a autora reconstitui a vida diária destas pessoas, a maneira como aproveitavam as brechas do sistema, desvendando o que tornava a vida delas possível ou insuportável. Trata-se de um minucioso trabalho de pesquisa que faz emergir das entrelinhas de documentos um estudo que interessa a todos os que desejam conhecer mais profundamente o Brasil e suas questões fundamentais.