O alcoolismo tem, de longa data, destruído muitas famílias, pois ele não escolhe cor, sexo, idade, credo, raça. Tão aniquilador quanto as drogas, esse vício horrorendo impossibilita à pessoa ter o mais espetacular e divino dom: o raciocínio. Assim, sem ele, o ser humano não consegue discernir o certo do errado, o cômico do ridículo, o possível do impossível, o que é justo do que é injusto, o lícito do inlícito, tendendo, pois, a prejudicar as pessoas que o cercam, principalmente os entes mais queridos. É de tudo isso, e mais um pouco, que trata este livro, Bar dos sem nome, de autoria de Robson de Rosa, obra que sem dúvida nenhuma vem corroborar todos os esforços para o não-aliciamento do homem pelo álcool.