O contraditório, sabemos, é a alma do processo. Com as mutações permanentes que vem sofrendo o processo no âmbito da aplicação do direito em busca da verdade e da justiça, estaria o princípio do contraditório imune a essas mudanças? Suas raízes, seus elementos constitutivos, seus desdobramentos assegurariam a permanência de sua aplicação ad eternum ou se trata apenas de apego ao tradicional, acomodação a um status quo que através do tempo cristalizou-se como instrumento essencial? Num mergulho profundo ao interior dessas indagações, Rogério Ives Braghittoni projeta com inteligência, neste trabalho, o foco de luz que ilumina esse campo complexo do direito que é o processo.