Por que a sexualidade foi transformada em discurso? Qual pode ter sido o efeito de poder dessa fala sobre a conduta dos indivíduos em relação ao sexo? Será que o capitalismo traz em si uma forma de dominação baseada na coerção e proibição? Este livro responde a essas e a outras questões. Inspirando-se na obra de Michael Foucault, e discutindo, como ele, a hegemonia da hipótese repressiva, ele mostra como, por meio dos discursos filosóficos, econômicos e políticos, o discurso sobre o sexo passou da tolerância e condenação ao gestão e administração, celebrando, assim, a vitória da razão instrumental, a partir da Revolução Industrial do século XIX.