Este livro, que se insere na linha dos jogos linguísticos, não conta uma história como tradicionalmente se espera, ou seja, com começo, meio, clímax e desfecho. Mas pode suscitar a criação de uma narrativa muito interessante.\nTal linha ou tendência abrange livros que expressam a consciência de que a escrita é um jogo criador e estimulador das potencialidades do pequeno leitor. Neste Tem outra palavra na palavra, o leitor pode, por exemplo, inventar que vê a garça fazendo graça; vê a lhama, e a lhama malha. Malha, mas se atrapalha... e leva o maior escorregão na esteira. E assim, palavras, imagens e ideias vão puxando o fio da história. Quanto mais criativa, melhor!