Nasce um vento muito branco.Assim que nasceu começou a voar . Carlos Nejar, uma das vozes mais representativas da nossa poesia contemporânea, também membro da Academia Brasileira de Letras, conta, liricamente, em versos, a trajetória de vida de Zão, nome dado pelo pai, o Vento Sul. Limites, obstáculos, treinos, exercícios, ensinamentos, erros, acertos, equilíbrio, objetivos, sonhos, família, escola, amigos, liberdade... O aprendizado da vida transformados pelas mãos do poeta em rimas, ritmo, aliterações, metáforas, sonoridade, associação de ideias e de imagens, uma expressiva e harmoniosa melodia para ser admirada e sentida pelo jovem leitor. Voar/ era conhecer/ o equilíbrio/ da velocidade./ "A primeira vista./ é míope" / ensina-lhe o pai, o Vento Sul./ "A segunda vista é a que vê". (...) Da casa/ à escola,/ Zão/ em pés de vento/ crescia.(...) Durante a leitura deEra um Vento Muito Branco , é possível compreender melhor as mutações constantes em nossa vida como um caleidoscópio.