Um dos cientistas mais respeitados da atualidade, diretor de um departamento que leva o seu nome na Baylor College of Medicine, em Houston, o norte-americano David Eagleman é também um autor em ascensão num segmento que não para de ganhar leitores, o da neurociência. Incógnito - as vidas secretas do cérebro, seu título mais recente, que chega agora às livrarias pela Rocco, foi bestseller do The New York Time, eleito melhor livro do ano de seu segmento pela Amazon e pelo jornal The Boston Globe, recomendação de leitura do Wall Street Journal, entre outros destaques. No livro, o autor apresenta os mecanismos não conscientes do cérebro, que dirigem diversas ações cotidianas, à revelia da vontade humana. Para o autor, este órgão de apenas um quilo e trezentos, formado por centenas de bilhões de células, cada uma delas tão complexa quanto uma cidade, orquestra nos bastidores fenômenos contraditórios, pouco conhecidos até dos especialistas no assunto. Por que o homem pisa no freio antes mesmo de ter consciência do perigo? Ou por que é tão difícil guardar um segredo? Ações aparentemente simples, que surpreendem por fugirem do controle consciente. A primeira lição aprendida pelos que estudam os circuitos neurais é ao mesmo tempo óbvia e assustadora: a maior parte do que o homem faz e sente não está sob seu controle consciente. A vasta selva de neurônios opera programas próprios. Estes circuitos foram gravados pela seleção natural para resolver problemas que os ancestrais do homem enfrentaram durante a história evolutiva da espécie. O mesmo ocorreu com a consciência. Ela se desenvolveu porque era vantajosa. Mas apenas de forma limitada. Na verdade, o cérebro faz suas maquinações em segredo, conjurando ideias. Mas ele não permite que seu colossal sistema operacional seja sondado pela cognição consciente. O cérebro cuida de seus negócios incógnitos. Verdadeiras batalhas são travadas diariamente dentro do cérebro: cognições, pensamentos e crenças são consequência de tempestades de atividades elétricas que não se interrompem em nenhum momento. Para o autor, no entanto, questões aparentemente subjetivas, como o desejo, ou comportamentais, como a criminalidade, estão muito mais ligadas à biologia e à química do que se poderia supor. Com exemplos tirados da literatura e da arte, e também de ações cotidianas que o homem executa aparentemente sem pensar, Eagleman convida o leitor a uma viagem pelas profundezas do cérebro subconsciente. O resultado é um relato surpreendente dos subterrâneos da mente e suas contradições.David Eagleman é um dos cientistas mais respeitados da atualidade, diretor de um departamento que leva o seu nome na Baylor College of Medicine, em Houston. Neste livro, o autor apresenta os mecanismos não conscientes do cérebro, que dirigem diversas ações cotidianas, à revelia da vontade humana. Para o autor, este órgão de apenas um quilo e trezentos, formado por centenas de bilhões de células, cada uma delas tão complexa quanto uma cidade, orquestra nos bastidores fenômenos contraditórios, pouco conhecidos até dos especialistas no assunto. Com exemplos tirados da literatura e da arte, e também de ações cotidianas que o homem executa aparentemente sem pensar, Eagleman convida o leitor a uma viagem pelas profundezas do cérebro subconsciente. O resultado é um relato surpreendente dos subterrâneos da mente e suas contradições.