Quando um homem fora do comum - Dom Hélder Câmara - encontra um acontecimento excepcional - o Concílio Vaticano II -, a história que eles escrevem juntos vale a pena ser contada. Noite após noite, o pequeno arcebispo de Olinda e Recife, que ainda não era a mundialmente célebre "voz dos sem voz", não cessou de "conscientizar" e de "articular", nos bastidores, os atores do Concílio, teólogos e bispos, até o papa, acerca de um programa claro: a edificação de uma outra Igreja, servidora e pobre, por um mundo outro, mais justo, mais humano, mais fraterno.