Por que há administradores que passam pelo setor público deixando um histórico de realizações, enquanto outros se vêem restringidos pelas estruturas, controles inflexíveis e patologias sistêmicas, justificando, assim, resultados organizacionais medíocres? Que estratégias adotaram o s que obtiveram êxito? Como lidaram com as pessoas, estruturas e processos formais existentes? Como "improvisaram" na construção e reconstrução de realidades? As respostas a estas e outras questões, aqui contidas, exigiram o acesso à "consciência prática" de quatro executivos públicos notáveis, através de entrevistas de profundidade, integralmente transcritas. Como resultado do estudo e seu esforço de teorização, o autor apresenta 31 estratégias de gestão, categorizadas em oito estratégias básicas e uma explicativa, subjacente às demais, capaz de superar a dicotomia estrutura-volição? a "equalização".