é necessário exercitar a autonomia para criar o hábito de outra existência e outra estética capazes de compor uma conduta atravessada pela poesia como orça vital que eleva plantas. acredito que esta seja uma das principais propostas deste caos, tão calmo em algumas de suas mais belas imagens, como a do trecho na sombra de uma árvore, cochilo e desperto de um sonho/no sonho, uma arca de todas as plantas, de todos os bichos/num voo por territórios de agrofloresta, por territórios de paz. & tão angustiante em suas constatações mais singelas a humanidade é um fracasso./ser vitorioso equivale a destruir o planeta./homo sapiens, cancro maior da Terra?. percepções tão distintas, claramente, só poderiam representar o fim e o início de um mesmo poema, que me leva a pensar como, então, habitar a terra? como agir para dizer que não, não somos o cancro maior da Terra? a poesia de wladimir desconfia de muitas respostas, [...]