A partir do estudo das instituições responsáveis pelo Conhecimento no Ocidente, Ian McNeely e Lisa Wolverton traçam um panorama produção, preservação e transmissão de tudo o que considera valer a pena ser conhecido e que veio a constituir a tradição ‘ocidental’. A reinvenção do conhecimento mostra que a “sociedade do conhecimento” de nossos dias, apesar de todas as suas aparentes novidades e direções radicais, não passa de uma continuação desse padrão milenar. Eles defendem que “a melhor maneira de definir o ‘Ocidente’ é por suas instituições destinadas a organizar o conhecimento, e não por um conjunto de valores culturais ou como uma região do globo”. Neste estudo das instituições-chave que deram forma ao conhecimento no Ocidente, os autores elaboram com elegância e humor um levantamento sobre os pontos decisivos de mudança institucional e de transformação cultural desde o período clássico até os dias de hoje. Por meio desta história é possível compreender as vastas mudanças que ocorrem atualmente no campo do conhecimento. “Este livro é uma história de instituições de conhecimento. Ele registra a história das seis instituições que dominaram a vida intelectual ocidental desde os tempos antigos: a biblioteca, o mosteiro, a universidade, a República das Letras, as disciplinas e o laboratório. Juntas, essas instituições salvaguardaram o conhecimento ao longo das eras, agindo como interfaces entre estudiosos e o restante da sociedade”, afirmam os autores. Os historiadores resgatam diversos personagens memoráveis, desde o fundador da grande biblioteca de Alexandria – o exuberante Demétrio de Falero – e o arrogante pensador medieval Pedro Abelardo, até o aventureiro global Alexander von Humboldt e a notável família Curie.