Os chamados livros “apócrifos” ou “pseudepígrafos”, entre os quais estão os Atos dos Apóstolos Apócrifos e, entre estes, os Atos de André, foram classificados como “falsos” e “hereges” pela Igreja. Embora oficialmente rejeitados, cópias e fragmentos deles acabaram sobrevivendo e chegaram até nossa época, em parte por causa de sua ampla circulação, o que demonstra que foram apreciados de modo considerável por certos grupos cristãos. Apesar do rótulo negativo que receberam, eles são muito importantes como uma parte negligenciada da história do cristianismo primitivo, pois são fontes para o estudo dessa história e ilustram como certos grupos cristãos antigos pensavam e viviam a sua fé.