Uma família tradicional do Sul dos Estados Unidos tenta manter as aparências de um glorioso passado, mas o retorno de uma filha traz à tona antigos segredos e desejos proibidos que terminam abalando-a. O romance modernista O Som e a Fúria publicado por William Faulkner em 1929, marcou época com sua narrativa livre de convenções e a abordagem de um universo assombrado por demônios raciais e sexuais. Ao ser transposta para o cinema em 1959 pelo diretor Martin Ritt, a estrutura complexa do romance sofreu simplificações para se enquadrar na forma mais linear do filme hollywoodiano. Sua releitura como melodrama sobre a condição feminina e sua sujeição a regras sociais, porém, não perdeu força.