A obra propõe uma classificação abrangente de diversas correntes de pensamento que se debruçam sobre o fenômeno jurídico, tendo a noção de crença como fio condutor. Parte da apresentação do sentido em que a noção de crença será aplicada ao longo do texto (como um fenômeno próprio e indissociável de nossa espécie, a partir dos conceitos de padronicidade e da acionalização, em substituição à noção de paradigma), para então apresentar as três crenças centrais ou três credos principais do Direito: (a) o credo normativo, subdividido na (a.1) crença normativa clássica ou ortodoxa e (a.2.) na crença normativa heterodoxa; (b) o credo político, também subdividido entre (b.1) fundacionista e (b.2) operacionalista e, por fim, o (c) credo biológico, nas linhas (c.1) comportamental e (c.2) cognitiva. Em cada um dos credos, são apresentados autores representativos das respectivas linhas e suas subdivisões. Os Autores do texto pretendem, com isso, reunir um bom espectro classificatório que possa ser empregado tanto por alunos de graduação e pós-graduação, quanto por acadêmicos e juristas mais tarimbados, acostumados às lentes da filosofia da linguagem e das teorias da argumentação, da economia, da política, do institucionalismo, e mesmo aqueles que já estão em sintonia com as novidades da Biologia e da Psicologia Comportamental.